No primeiro trimestre de 2023, 2,85 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade tinham tomando pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, o que representa 86,8% da população dessa faixa etária em Mato Grosso. A vacinação começou em janeiro de 2021 pelos idosos, para quem tinha comorbidades e imunossuprimidos.
Entre todas as pessoas de 5 anos ou mais de idade que tomaram alguma dose de vacina contra a doença no estado, 51,9% disseram ter tomado todas aquelas recomendadas até o primeiro trimestre de 2023.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: covid-19 (2023) divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os resultados nacionais mostram que, proporcionalmente, as mulheres estavam mais em dia com o protocolo vacinal do que os homens. Em Mato Grosso não foi diferente, observa-se que 52,9% das mulheres declararam ter tomado todas as doses recomendadas, enquanto entre os homens esse percentual foi 50,8%.
INFECÇÃO POR COVID-19
Estima-se que 1,05 milhão de pessoas tiveram, pelo menos uma vez, COVID-19 confirmada por teste ou diagnóstico médico até o primeiro trimestre de 2023, em Mato Grosso.
Isso significa um percentual de 31,9% da população de 5 anos ou mais de idade no Estado, dos quais 486 mil eram homens e 561 mil, mulheres (29,2% e 34,7% dos totais de homens e mulheres, respectivamente, dessa faixa etária).
Observa-se, ainda, que 943 mil de adultos (36,6%), isto é, pessoas de 18 anos ou mais de idade, declararam ter testado positivo ou ter tido diagnóstico médico de infecção por COVID-19, enquanto entre as crianças e adolescentes, isto é, pessoas de 5 a 17 anos, esse número foi 105 mil (14,8%).
“Vale ressaltar que esses dados se diferenciam daqueles publicados no painel COVID-19 no Brasil, do Ministério da Saúde, pois alguns casos podem não ter sido notificados nos sistemas oficiais, ou pode ter sido realizado o autoteste, sem que a pessoa tenha procurado um serviço de saúde para realizar a notificação do caso confirmado”, observa o IBGE.
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